Parque Histórico de Carambeí

Sou paranaense e tento explorar sempre um pouco mais do meu estado, porque sim sou APAIXONADA por ele. Aí me falaram de Carambeí, nunca havia ouvido falar, mas encasquetei e falei PRECISO conhecer e AMEI ter tomado essa decisão.

Carambeí é uma cidade de colonização holandesa que preza as culturas dos imigrantes que ali chegaram e marcaram presença. É encantador você ir passeando pelas ruas e ir admirando as arquiteturas que as casas, hotéis, lojas, restaurantes e muitos outros locais possuem. A cidade localizada a 137 km da capital Curitiba, na verdade o município é encostado com Ponta Grossa na estrada que te leva a Castro.

Para melhor cultivar essa forte cultura eles montaram um parque em que conta a história da colonização holandesa na região. O local se chama Parque Histórico de Carambeí e o acesso até ele é muito fácil, além de ter várias placas sinalizando o parque, assim que você entra na cidade é só ir reto!

No momento que você chega ao lugar há um grande estacionamento, alí há um guichê onde vende as entradas que custam R$ 16,00 a inteira e R$ 8,00 a meia (nas quartas a entrada é gratuita). Eu sugiro você ir até ali primeiro, pois eles te darão um mapa do local e algumas instruções que precisam saber. Maaaaaas após isso não entrem no parque, retornem até o prédio da entrada. Nessa construção há uma confeitaria e restaurante, uma loja de souvenirs e a Casa de Memória.  Alí será possível você ver uma grande maquete da época, de como eram distribuídos casas, comércios, igrejas, escolas, fabricas e tudo que fazia parte da cidade. No local há várias placas informativas e também contam um pouco sobre a história.

Na Casa de Memória que descobri que a Batavo surgiu em Carambeí e que ainda faz parte da cidade. A cultura holandesa trouxe para a região a exploração do leite, tornando a mesma forte na fabricação de laticínios.

Há também um piso superior onde lá expõem roupas, móveis, objetos da época em que os Holandeses chegaram à cidade. Sem contar que eles remontaram o interior de igrejas, armazéns e casas dos anos de 1910. Lembrando que a cidade foi fundada no ano de 1911 e o parque foi inaugurado 2011 (comemorando os 100 anos da imigração holandesa).

 

 

 

 

 

 

 

Após conhecer esse local aí indico vocês regressarem e adentrarem o parque. O local possui mais de 100 mil m² e é um dos maiores museus a céu aberto do Brasil. Assim que você entra e passa pela linda ponte de madeira, você chega a um vilarejo holandês que com certeza te fará se sentir na própria Holanda. Tudo foi montado com muito cuidado e delicadeza, você vê que são réplicas muito bem feitas da arquitetura da região na época da colonização.

Em quase todas as paradas arquitetônicas há exposições dentro das mesmas, somente no vilarejo abaixo, perto do Parque das Aguas e do Pavilhão Frísia você verá que alguns dos lugares servem para depósito de materiais para eventos (acredito que para festas da cidade e também para locação da área).

  

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

A primeira parada que você faz é em uma casa, na verdade lá há um vídeo que te introduzem na cultura e te faz compreender e adquirir melhor o conhecimento sobre ela. Dali eu fui até o Parque das Aguas que você vê a forma do tratamento de água e você se sente realmente em um vilarejo holandês, porque as casinhas uma do lado da outra são um CHARME. Já aviso ao lado há um lago com um moinho de ferro lindo e claro que eu queria ir lá tirar uma foto linda né, mas existem gansos, patos, cisnes (não sei que bicho é aquele) e CUIDADO porque eles não são muito amigáveis.

Continuando você chega ao Pavilhão Frísia, local que serve para eventos e durante a minha visitação estava fechado, na lateral de sua construção parece que são casinhas holandesas bem fofas, mas interiormente é um salão normal. Subindo de volta você verá a Vila Histórica, para mim a área com mais conhecimento de todo o parque.

 

 

 

 

 

 

 

Na Vila histórica você verá em tamanho real a maquete que você viu lá na Casa de Memória de uma forma compacta, você caminhará por uma vila, passará por casas, escola, igreja, matadouro, fabricas de laticínios, fazendas e muito mais. Uma das casas contém a linha do tempo da historia da região, vale muito a pena entrar e entender melhor de como aconteceu à colonização. Há também galpões com tratores e maquinas agrícolas que funcionam como uma exposição, chamado Museu do Trator, você verá diversos modelos e marcas de diversos anos.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Quase ao fim você passa ainda por uma estação de trem e vê como eram as salas de esperas e algumas fotos antigas. Mas para finalizar o passeio você termina em uma casinha que tem a finalidade de armazenar uma das maiores coleções de borboletas do Brasil. Há muitas espécies e tamanhos de borboletas expostas e catalogadas. Fiquei abismada por serem tão antigas e estarem tão bem conservadas.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O Parque Histórico de Carambeí possui diversos projetos sociais e ações educativas e buscam estar sempre cultivando a história da imigração holandesa. É um passeio que você leva uma tarde toda, eu fiquei lá aproximadamente 3h, confesso que queria ter ido mais devagar, mas eu havia muitos quilômetros para percorrer para voltar para casa.

Algumas informações importantes que devem saber sobre o local, o horário de funcionamento é de Terça feira a Domingo das 11h às 19h. Para melhor conservar o local façam a gentileza de não tocarem no acervo, somente nas peças em que são permitidas. E saiba que você pode levar o seu amiguinho lá, é permitido à entrada de cães, mas apenas nos caminhos, não no interior das casas.

Eu estava em Curitiba e iria voltar para minha cidade, Maringá. Dessa maneira sei que poderia desviar minha rota e ir conhecer Carambeí e amei muito. Eu me envolvi com o local e realmente me senti na Holanda, achei que a forma que eles conservam e prezam a cultura holandesa é fascinante e linda de ver. Se tiverem a oportunidade deem uma parada lá, ou se forem para Curitiba tentem estender para passear por lá, vale a pena.

 

Mais informações:

Endereço: Avenida dos Pioneiros 4050, Carambeí – PR.

Telefone: (42) 3231-5063

e-mail: secretaria@aphc.com.br

Site: https://www.aphc.com.br/

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